1) A clonagem reprodutiva, é o tipo de clonagem para produzir o duplicado de uma pessoa existente.
A técnica utilizada, chama-se Transferência Nuclear (TN): Baseia-se na remoção do núcleo de um óvulo e substituição por um outro núcleo de outra célula somática. Após a fusão, vai havendo a diferenciação das células Após cinco dias de fecundação, o embrião agora com 200 a 250 células, forma um cisto chamado blastócito. É nesta fase que ocorre a implantação do embrião no útero. O blastócisto apresenta as células divididas em dois grupos: camada externa (trofoectoderma), que vai formar a placenta e o saco amniótico; e camada interna que dará origem aos tecidos do feto. Após o período de gestação, surge um indivíduo genéticamente idêntico ao do doador da célula somática.
2) Por sua vez, a clonagem teraupêtica, é um procedimento cujos estágios iniciais são idênticos a clonagem para fins reprodutivo, difere somente no facto do blastócisto não ser introduzido no útero. Ele é utilizado em laboratório para a produção de células-tronco (totipotentes) com o fim de produzir tecidos ou órgão para transplante.
Objectivo: produzir com o fim de cópia saudável do tecido ou do órgão de uma pessoa doente para transplante.
As células-tronco são classificadas em dois tipos:
- células-tronco embrionárias
- células-tronco adultas.
As células-tronco adultas não possuem essa capacidade de se transformar em qualquer tecido. As células musculares vão originar células musculares, as células do fígado vão originar células do fígado, e assim sucessivamente.
Nesta técnica, é colocada uma delicada questão: após a colheita das células, o embrião seria descartado. Seria lícito matar uma vida para salvar outra? Mas, afinal, quando começa mesmo a vida?
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